Do ponto de vista de uma empresa, os 4 cavaleiros do Apocalipse são:
Arrogância/Onipotência/Cegueira/Vaidade
Cada um dessas palavrinhas é auto-explicável. Dispensa muitos comentários.
Esse quarteto é fatal quando o assunto é competitividade e lucro.
Sim, lucro! Acredite: Lucro é bom. Lucro é do bem.
(mesmo vivendo num país com uma espécie de código secreto, onde a palavra lucro é considerada maldita e apenas mencioná-la pode ser de mau gosto.... será que é porque ela vem do latim: lograr?
Ok, então podemos trocar por profit. Que embora também seja de origem latina, tem um significado menos nefasto. )
Ah, esse latim....
É sempre bom lembrar que muitas vezes não basta ao empreendedor apenas fazer as contas para saber o quanto está perdendo. É bom fazer também o cálculo reverso:
- Quanto está deixando de ganhar?
ou
- O que poderia estar fazendo e não está, por total falta de visão de mercado e coragem de tomar decisões na hora certa? Por que?
Arrogância/Onipotência/Cegueira/Vaidade
Cada um dessas palavrinhas é auto-explicável. Dispensa muitos comentários.
Esse quarteto é fatal quando o assunto é competitividade e lucro.
Sim, lucro! Acredite: Lucro é bom. Lucro é do bem.
(mesmo vivendo num país com uma espécie de código secreto, onde a palavra lucro é considerada maldita e apenas mencioná-la pode ser de mau gosto.... será que é porque ela vem do latim: lograr?
Ok, então podemos trocar por profit. Que embora também seja de origem latina, tem um significado menos nefasto. )
Ah, esse latim....
É sempre bom lembrar que muitas vezes não basta ao empreendedor apenas fazer as contas para saber o quanto está perdendo. É bom fazer também o cálculo reverso:
- Quanto está deixando de ganhar?
ou
- O que poderia estar fazendo e não está, por total falta de visão de mercado e coragem de tomar decisões na hora certa? Por que?
Por arrogância ou pela combinação nefasta do quarteto apocalíptico?
Mas tudo bem, tem gente que adora o mantra da ilusão.
"Me engana que eu gosto que eu te engano porque você pede".
Além de não gostar de falar de lucros, (mas adorar sentir inveja de quem tem..) nosso país tem outras características muito particulares: por exemplo, adora números grandiosos.
Observe se esse número não é dos grandes. Calcula-se que em torno de 70% da população brasileira sofra de analfabetismo funcional.
Isso mesmo.... e esse número só faz aumentar.
Analfabetismo funcional é igual infecção hospitalar, todo mundo sabe que existe em proporção epidêmica, mas não faz nada à respeito.
As super bactérias nos espreitam. Os analfabetos funcionais também.
Guardada as proporções, esses 70% podem ser estendidos também para o universo das empresas. Afinal quem faz a empresa? Não é gente?
Acompanhe meu raciocínio: se 70% dos brasileiros são analfabetos funcionais, quem está agora fazendo a pizza que você vai pedir mais tarde? Quem está produzindo sua cervejinha? Quem vai redigir a certidão no cartório? Quem está manipulando seu remédio e colocando na cápsula? Quem está calibrando e operando a máquina onde você ou alguém da sua família vai fazer a ressonância magnética? Quem é o operador da torre de controle que não sabe nada de inglês, nem mesmo do português, mas está lá traçando as rotas dos vôos internacionais, daquele avião que você pode tomar amanhã e que também por um descuido, pode, sem querer e sem saber porque, colocar algumas rotas em colisão?
Mas tudo bem, tem gente que adora o mantra da ilusão.
"Me engana que eu gosto que eu te engano porque você pede".
Além de não gostar de falar de lucros, (mas adorar sentir inveja de quem tem..) nosso país tem outras características muito particulares: por exemplo, adora números grandiosos.
Observe se esse número não é dos grandes. Calcula-se que em torno de 70% da população brasileira sofra de analfabetismo funcional.
Isso mesmo.... e esse número só faz aumentar.
Analfabetismo funcional é igual infecção hospitalar, todo mundo sabe que existe em proporção epidêmica, mas não faz nada à respeito.
As super bactérias nos espreitam. Os analfabetos funcionais também.
Guardada as proporções, esses 70% podem ser estendidos também para o universo das empresas. Afinal quem faz a empresa? Não é gente?
Acompanhe meu raciocínio: se 70% dos brasileiros são analfabetos funcionais, quem está agora fazendo a pizza que você vai pedir mais tarde? Quem está produzindo sua cervejinha? Quem vai redigir a certidão no cartório? Quem está manipulando seu remédio e colocando na cápsula? Quem está calibrando e operando a máquina onde você ou alguém da sua família vai fazer a ressonância magnética? Quem é o operador da torre de controle que não sabe nada de inglês, nem mesmo do português, mas está lá traçando as rotas dos vôos internacionais, daquele avião que você pode tomar amanhã e que também por um descuido, pode, sem querer e sem saber porque, colocar algumas rotas em colisão?
Acompanhou? Deu um frio na espinha? Pois devia.
De qualquer modo você recebe as consequências desses 70%.
Seja você consumidor ou fornecedor de produtos ou serviços.
É um looping. Uma espécie de maldição pátria. As empresas que não investem em treinamento, que não acreditam na força do investimento em informações consistentes para tomada de decisão, estão criando seu próprio campo minado.
No ambiente interno, sua equipe tem que ser preparada com excelência para fazer o melhor produto, ou prestar o melhor serviço, mas se você contrata o pessoal que pertence aos tais 70%, esqueça, seus resultados serão medíocres.
Acorde, você não vai conseguir contratar alguém pronto do mercado. Esse investimento tem que ser feito na sua própria equipe.
Aí cabe uma pergunta: As empresas que não investem em inteligência de mercado, estão investindo em que, em burrice de mercado?
Aí cabe uma pergunta: As empresas que não investem em inteligência de mercado, estão investindo em que, em burrice de mercado?
Na perpetuação desses 70%?
A quem cabe a saída desse círculo vicioso? Ao governo é que não é. Ele já está fazendo a parte dele universalizando o ensino fundamental, e olhe lá. ( De certa forma, ele está criando o analfabeto funcional, mas isso é assunto para outro post...).
Bons tempos aqueles em que venciam os melhores. Onde estão os melhores hoje?
Bons tempos aqueles em que venciam os melhores. Onde estão os melhores hoje?
Hoje quem vence são os mais rápidos.
Vivemos um tempo da total inversão da fábula da lebre e da tartaruga.
Arrogância, onipotência, cegueira e vaidade geram miopia de mercado, comodismo, adiamento e medo do risco. Quem avança olhando pelo retrovisor, com saudade dos sucessos passados, não vai chegar muito longe.
Foco no mercado e na busca de desempenho e resultado, nada menos do que isso interessa.
Foco no mercado e na busca de desempenho e resultado, nada menos do que isso interessa.
E você, conhece algumas empresas que convivem com as pragas apocalípticas? Quanto elas estão deixando de ganhar ? Quanto do seu lucro está indo parar no bolso dos concorrentes?