Assessoria em Inteligência de Mercado? Eu, heim?!


Como já dizia o Eclesiastes, tem dia para se recolher e dia para aparecer.

Hoje resolvi aparecer.

Meu perfil profissional apareceu no excelente site CarreiraSolo.

O editor chefe do Carreira Solo é o Mauro Amaral.
Por esses tortos caminhos digitais acabei caindo de paraquedas nas páginas dele:


O Mauro e eu nunca nos vimos, mas....eu gostei do resultado das páginas dele e ele pelo jeito, gostou do estilo de produção do meu conteúdo.

E assim nós fizemos uma aliança digital - tácita e implícita.

Ele falou do meu trabalho lá e eu falo do dele aqui.

Isso é conversação e é disso que se trata a web 2.0.

E é cada vez mais por aí que as coisas nesse ambiente digital vão caminhar.

Se não me engano o nome disso hoje é: Troca de relevâncias ( antigamente chamava amizade...)

As melhores Universidades do país. Sua escola está nesse ranking?


Diz a lenda, que alguns colégios e cursinhos particulares de São Paulo e Campinas "sugerem" aos seus alunos de ensino médio, que se eles não passarem nos vestibulares da USP e da UNICAMP não vão ter nenhuma chance na sua vida profissional. ( e indiretamente vão "sujar"o nome de suas escolas)

Eles acreditam que se seus alunos não entrarem nas universidades dos sonhos ( de seus pais e professores) seu destino profissional não vai ser lá grande coisa.

Mas é claro, isso é apenas mais uma daquelas lendas urbanas.

Ou eu é que não devo ter ouvido muito bem....

Pois bem, nada mais competitivo do que rankings.

Essa semana a Veja trouxe um das melhores instituições de ensino do país com alguns dados no mínimo inquietantes.

Das 19 primeiras posições, 9 são universidades públicas (ITA, UNIFESP, UFRGS, UFCSPA, UFMG, Famerp e as Federais de Lavras, Viçosa e Uberaba).

USP, Unicamp, Unesp e PUC não fazem parte dele.
Ué?

Ficamos aqui, eu e o mouse, a nos perguntar: Por que será? Por que elas não entraram nesse ranking?
Onde estão os reitores/gestores dessas escolas? Onde estão suas assessorias de imprensa?
Por que a fama continua? Que resultados elas estão entregando?
Ou será que elas são tão boas, mas tão boas que nem precisaram participar do ranking?
O que está acontecendo com as marcas tradicionais?

Uma resposta possível seria: "Nosso saber é tão notório que somos inclassificáveis, estamos muito acima desses recursos mundanos de mercado".

Essa pode ser uma saída, digamos, honrosa?

Já a FGV aparece na primeira, terceira e quarta posições.

Ficou muito bem na foto!

Por falar em FGV, recentemente o jornal Valor Econômico trouxe uma matéria sobre a arrogância dos alunos da graduação dessa bem classificada escola. A questão está ficando tão fora de controle que foi criada uma disciplina, ou algo parecido, chamada "Baixa a bola, FGV".
Juro que não fui eu que inventei isso, está lá. ("Empresas começam a flexibilizar exigências sobre a origem escolar") 09/09/09.

Esses fofos quando entram como trainees nas empresas, acham que só pelo fato de terem essa grife gravada, à ferro, fogo e muita grana nos seus currículos, não precisam fazer mais nada.
E que a empresa deve agradecer pelo fato deles estarem lá e por falar nisso - onde está o tapete vermelho??

Tudo começou quando numa determinada empresa de consultoria, um gestor de RH, acordou de bem com a vida, resolveu fazer um gesto de humanidade e dar uma chance para funcionária administrativa que sonhava em ser consultora, mas coitadinha, sua universidade era de segunda linha... Não tinha grife nenhuma no seu currículo. Ela era uma espécie de gata borralheira no universo das cinderelas corporativas. Mas o RH experimentou o sapatinho de cristal e ele serviu... e oh...ela mostrou que era capaz e que tinha talento e garra.

Vejam só.

Quando Darwin levantou a questão da sobrevivência das espécies, falou da supremacia dos mais fortes e mais ágeis.

Pois bem, enquanto papais e mamães da classe média passam a mão na cabecinha dourada de seus ungidos filhos, evitando qualquer frustração e confronto, fazendo todas as vontades, mimando, protegendo e arrastando a adolescência até os 30 e tantos anos, e quando finalmente esse filhote vai para a vida chega totalmente despreparado. Sem nenhuma agilidade e muito menos força pra lutar. Afinal, a vida sempre foi tão fácil....

Enquanto isso, quem teve que ralar, trabalhar o dia inteiro desde cedo, ir para a faculdade (geralmente de segunda linha) à noite, pegar metrô, ônibus e às vezes ainda trem pra chegar em casa, dar conta de pagar o crédito educativo, essa pessoa vai competir no mercado de trabalho com uma fome, uma garra, com uma vontade de acertar, raramente encontrada na classe média.

Quanto mais gestores e analistas de recursos humanos abrirem seus olhinhos, ampliarem os horizontes, percebendo que há vida inteligente fora das escolas "top" de linha e que se quiserem pessoas acostumadas a brigarem por seu espaço, além do talento e de um currículo recheado de letrinhas famosas mas com baixa experiência de sobrevivência, será preciso ampliar a base de captação.

A não ser que eles comecem a comprar muitos metros de tapete vermelho e aprendam a desenrolá-lo....direitinho, se não quiserem ver o maior piti!

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O Labirinto, O Minotauro e o Mercado de trabalho

Existe Vida antes da Morte?

Nativos Digitais

O dia das crianças, e de todos os filhotes, já passou mas ainda tem espaço para algumas reflexões.

Essa matéria do jornal O Estado de São Paulo do dia 12 de outubro traz informações bem interessantes, como essa : "os nativos digitais deverão ser 80% da população economicamente ativa em 2020."

Bem, se pensarmos que o bug do milênio foi praticamente ontem. Lembra dele, na virada do ano 2000? Então 2020 será depois de amanhã.

Qualquer atividade empresarial deveria levar esse dado muito à sério, caso não queira habitar o Jurassic Park com os Tyrannosaurus Rex.

O post anterior sobre o Plent Of Fish, já é uma amostra clara do que vem por aí.

Os nativos digitais serão, não apenas consumidores, mas são eles que vão fazer as empresas funcionar.

Cada vez mais, para estar em qualquer negócio não vai mais ter nenhuma importância ser predador. As habilidades que vão importar vão ser a agilidade e a inteligência, dentre tantas outras bem mais sutis.

O século XXI não se liga na força e na cara feia dos dinossauros. Está mais para a sagacidade dos saguis.

OBS:Essas fotos foram encontradas aqui

Quebra total de paradigma!!!!!

Essa matéria da Revista PEGN mostra claramente os novos modelos de fazer negócio do século XXI.

O site Plenty of Fish de um jovem do Canadá é um exemplo claro desse modelo.

Quanto sua empresa deixa de ganhar por não investir em Inteligência de Mercado? Parte II (continuação)

Decisão e risco andam de braços dados.

Elas são o resultado da Cegueira, um dos 4 cavaleiros do Apocalipse corporativo, lembra?
(Caso sua memória seja curta, ou você não tenha lido ainda clique aqui. Esse post é continuação do primeiro).
E o maior produto em falta no mercado atualmente é iniciativa.

Tomar uma decisão não é fácil, e mesmo assim fazemos isso o tempo todo. Das mínimas coisas, sem grandes consequências e facilmente solucionáveis, às mais sérias que implicam em alto risco.
Como as de investimento, por exemplo.
Entrar na Bolsa? Sair da Bolsa? Imóveis?
Todo mundo tem histórias boas e assombrosas pra contar quando o assunto é tomada de decisão.
Mas só quando tomamos decisões evoluímos e crescemos. Por mais que doa o resultado.

O outro lado dessa moeda recebe o carinhoso nome de covardia.
Esconder-se e evitar tomá-las é mais complicado, no médio prazo!
Para a própria pessoa, para o crescimento do seu negócio e para quem está do lado, seja equipe de trabalho ou família.
Ser reativo às mudanças, morrer de medo da inovação. Será que essa é a sina dos donos de empresas nacionais? Seria essa mais uma herança colonial? argh

Aproveita que ninguém está observando e dá uma olhadinha em volta.
Preste bem atenção.
Você consegue calcular o quanto seu maior concorrente, seu maior pesadelo, está na sua frente?

Tem uma vaga idéia do quanto que o faturamento dele é maior que o seu?
Só pra você ter uma idéia, mesmo não sendo necessariamente seu concorrente, olha só o resultado dessa empresa que saiu recentemente num estudo excelente sobre as maiores PME do Brasil?

Esse estudo traz dados muito interessantes!!

Como o dessa empresa, top do ranking: Isoeste . Original de Goiás e com filiais em MT, PA e PR. Ela está disparada lá na frente e segundo a pesquisa, cresceu 1.500.04 % entre 2006-08.
Uma média de 300% aa.

Eu não errei nos zeros, não. É isso mesmo.
A diferença dela para a segunda colocada é astronômica. Levantou uma boa poeira.

Qual terá sido a receita para esse crescimento? Qual terá sido o percentual do faturamento investido em ações inteligentes de planejamento de marketing, treinamento da equipe de vendas, pesquisa e desenvolvimento, inovação, certificação?

0,1? 0,5? 2%, 5%?
Quem dá mais..?

Algumas pesquisas mostram que empresas vencedoras empregam entre 8 a 15% de seu faturamento líquido em ações de capacitação, planejamento, branding e inteligência de mercado. Sem falar no investimento nos outros setores (P&D, ISO, etc)

Investir entre 3% e 5% do faturamento na força de vendas seria algo pra ficar na média.
Só pra colocar o narizinho um pouco acima da mediocridade.
A fórmula é bem simples:
investiu - inovou - cresceu

E quem não está usando essa fórmula ainda está jogando o surrado jogo: "precinho-prazão".

Sua empresa ainda usa essa "fórmula" de venda B2B?

( Você tem um problema).

Seu gestor acha que isso é uma "estratégia"?

( Nossa, você tem um grande problema)!!!

O "argumento" de venda seria mais ou menos assim?

- "Para você comprar meu serviço, eu te cobro um precinho bem pequeno, bem menor que meu concorrente, só pra você conhecer minha empresa, e dobro o prazo de pagamento...."

??! ?

Já viu esse filme? Recentemente?

Eu já....acredite, é patético!!

E o pior, quem pratica esse tipo de coisa ainda acredita que isso é uma estratégia de venda!!
(numa hora dessas é melhor a gente se fingir de morto pra parecer que é educado...)

Cuidado! Incompetência recebe o tratamento que merece e o mercado não perdoa a ingenuidade.

Foi o tempo das soluções domésticas, acanhadas e de fundo de quintal.

É bom ir se habituando de uma vez por todas ao saudável hábito de adquirir consultoria. Agregar uma visão externa a seu negócio é uma questão de inteligência. Uma cultura a ser implantada.

Passou da hora de superar a velha megalomania, essa doença corporativa de achar que sabe tudo. Que seu feeling vai te salvar....
Lembra do Morris Albert? Lá da década de 70? Ele deve ter ganhado muito dinheiro com "Feelings"..., mas lembre-se, só ele ganhou....

(esse comentário sobre o Feelings eu ouvi há muitos anos da genial Cristina Guimarães - criadora e gestora da Phi Projetos , e achei que cabia como uma luva aqui. Tão cruel e ao mesmo tempo tão verdadeiro).

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