Quanto sua empresa deixa de ganhar por não investir em Inteligência de Mercado? Parte II (continuação)

Decisão e risco andam de braços dados.

Elas são o resultado da Cegueira, um dos 4 cavaleiros do Apocalipse corporativo, lembra?
(Caso sua memória seja curta, ou você não tenha lido ainda clique aqui. Esse post é continuação do primeiro).
E o maior produto em falta no mercado atualmente é iniciativa.

Tomar uma decisão não é fácil, e mesmo assim fazemos isso o tempo todo. Das mínimas coisas, sem grandes consequências e facilmente solucionáveis, às mais sérias que implicam em alto risco.
Como as de investimento, por exemplo.
Entrar na Bolsa? Sair da Bolsa? Imóveis?
Todo mundo tem histórias boas e assombrosas pra contar quando o assunto é tomada de decisão.
Mas só quando tomamos decisões evoluímos e crescemos. Por mais que doa o resultado.

O outro lado dessa moeda recebe o carinhoso nome de covardia.
Esconder-se e evitar tomá-las é mais complicado, no médio prazo!
Para a própria pessoa, para o crescimento do seu negócio e para quem está do lado, seja equipe de trabalho ou família.
Ser reativo às mudanças, morrer de medo da inovação. Será que essa é a sina dos donos de empresas nacionais? Seria essa mais uma herança colonial? argh

Aproveita que ninguém está observando e dá uma olhadinha em volta.
Preste bem atenção.
Você consegue calcular o quanto seu maior concorrente, seu maior pesadelo, está na sua frente?

Tem uma vaga idéia do quanto que o faturamento dele é maior que o seu?
Só pra você ter uma idéia, mesmo não sendo necessariamente seu concorrente, olha só o resultado dessa empresa que saiu recentemente num estudo excelente sobre as maiores PME do Brasil?

Esse estudo traz dados muito interessantes!!

Como o dessa empresa, top do ranking: Isoeste . Original de Goiás e com filiais em MT, PA e PR. Ela está disparada lá na frente e segundo a pesquisa, cresceu 1.500.04 % entre 2006-08.
Uma média de 300% aa.

Eu não errei nos zeros, não. É isso mesmo.
A diferença dela para a segunda colocada é astronômica. Levantou uma boa poeira.

Qual terá sido a receita para esse crescimento? Qual terá sido o percentual do faturamento investido em ações inteligentes de planejamento de marketing, treinamento da equipe de vendas, pesquisa e desenvolvimento, inovação, certificação?

0,1? 0,5? 2%, 5%?
Quem dá mais..?

Algumas pesquisas mostram que empresas vencedoras empregam entre 8 a 15% de seu faturamento líquido em ações de capacitação, planejamento, branding e inteligência de mercado. Sem falar no investimento nos outros setores (P&D, ISO, etc)

Investir entre 3% e 5% do faturamento na força de vendas seria algo pra ficar na média.
Só pra colocar o narizinho um pouco acima da mediocridade.
A fórmula é bem simples:
investiu - inovou - cresceu

E quem não está usando essa fórmula ainda está jogando o surrado jogo: "precinho-prazão".

Sua empresa ainda usa essa "fórmula" de venda B2B?

( Você tem um problema).

Seu gestor acha que isso é uma "estratégia"?

( Nossa, você tem um grande problema)!!!

O "argumento" de venda seria mais ou menos assim?

- "Para você comprar meu serviço, eu te cobro um precinho bem pequeno, bem menor que meu concorrente, só pra você conhecer minha empresa, e dobro o prazo de pagamento...."

??! ?

Já viu esse filme? Recentemente?

Eu já....acredite, é patético!!

E o pior, quem pratica esse tipo de coisa ainda acredita que isso é uma estratégia de venda!!
(numa hora dessas é melhor a gente se fingir de morto pra parecer que é educado...)

Cuidado! Incompetência recebe o tratamento que merece e o mercado não perdoa a ingenuidade.

Foi o tempo das soluções domésticas, acanhadas e de fundo de quintal.

É bom ir se habituando de uma vez por todas ao saudável hábito de adquirir consultoria. Agregar uma visão externa a seu negócio é uma questão de inteligência. Uma cultura a ser implantada.

Passou da hora de superar a velha megalomania, essa doença corporativa de achar que sabe tudo. Que seu feeling vai te salvar....
Lembra do Morris Albert? Lá da década de 70? Ele deve ter ganhado muito dinheiro com "Feelings"..., mas lembre-se, só ele ganhou....

(esse comentário sobre o Feelings eu ouvi há muitos anos da genial Cristina Guimarães - criadora e gestora da Phi Projetos , e achei que cabia como uma luva aqui. Tão cruel e ao mesmo tempo tão verdadeiro).

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